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Mostrando postagens de abril, 2013

Só uma palavra e o silencio

Mais uma palavra e tudo acaba Foi de uma palavra que tudo começou Então um silencio encerra tudo E calar me fez descobrir teu mundo A acidez de sobreviver e esquecer  O que foi dito sem pensar De vez em quando eu esqueço de mim Só um pouco, para poder continuar Mas as palavras acabam tudo  E nunca se apagam E os olhares magoados se disfarçam No meu sorriso apressado Foi só um dia ruim Digo, sempre, ao meu coração Que se zanga O silencio, as palavras, os olhares Desamores, amizades, separações Enquanto isso o mundo não pará Ele precisa continuar Eu só quis te dizer que era tarde Para esquecer o amor  De quem não havia amado

O monstro

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Mas eu não queria dizer nada do que disse E esperava tanto um abraço, ao inves dessas palavras Mas eu precisava só ficar quieta E o silêncio veio só na hora errada Quando o trem já havia partido E meu coração já havia se despedaçado Quando toquei os pés no chão E acordei desesperada Do monstro que me consumia, que me dominava Que disse tudo, sempre, que eu pensava Que fez tudo, que eu não quis, na hora errada Hoje penso que ele foi embora Mas se o abraço querido não vem Ele está pronto pra me consolar Pra me embalar, me possuir Me dominar Eu resisto sem querer Pra aprender, pra perdoar, pra esquecer Para entender Que amar é também deixar a boca calar A arma cair, o olho chorar Tudo passa, tudo sempre passará

Segredo

Mas era só por um segundo Que você me queria, que você me entendia E era só por um instante Que o mundo girava e a alma sofria Se todas as vezes que te disse adeus Eu também me arrependia Que insensata, que ingrata Só o meu peito ardia Fica na vida, uma vida escondida Aquela que se vive em segredo Sonhando, querendo Parte da vida um desespero bandido Que me aprisiona quando volta Só por querer estar a sós, contigo

De repente

Que então nós fizessemos as pazes E então nós nos abraçacemos bem forte Assim poderíamos voar Se então a gente voltasse Se de repente o mundo parasse Assim de alguma forma a gente chegasse E então o folego finalmente faltasse Que bom seria se de novo a gente se amasse Seria assim, tão bom você ficar  Um pouco pra me fazer feliz Na volta pra casa Pisar os pés descalços nos cacos Do fim e não sentir nenhuma dor De viver sem você aqui