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Mostrando postagens de outubro, 2011

ESCONDERIJO

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Do escuro profundo Da minh' alma de mulher Surge, tímida, uma criança Inocente, sem culpas, Esperançosa, cheia de sonhos E no alçar de seus sonhos infantis Uma senhora, a toma pela mão Fazendo pousar, seus pequeninos pés, no chão À beira do abismo do tempo Posso ver em momentos obscuros O passar lento de dias mudos e iguais Mas um colorido absurdo,  Nos olhos da menina, Teima em quebrar o cadeado Do baú guardado, das lembranças O tic-tac do envelhecer Acompanha os meus passos Cobrando tudo que sonhei em ser Tudo que um dia foi desenhado Por mão pequeninas e de traços incertos Foi aos poucos sendo apagado Por mãos frias e cheias de convicção A melhor parte do caminho  Pode ser caminhar Mas é difícil saber, as vezes,  Em qual ponto da estrada A menina se esconde Onde a menina se escondeu? Esse esconderijo  Dá espaço à senhora que habita O meu peito de mulher...

Lembranças do futuro

Porque muitas vezes me invade como um ladrão E se apodera dos meus passos Dos meus traços, da minha respiração Existe dentro de cada vazio Um suspiro infinito Um sussuro de dor Um pedido de socorro Porque muitas vezes me invadiu como um ladrão Assaltando os meus dias  Existindo cada vez mais e sem permissão Eu nunca pude dizer não E, tampouco tentei Agora preciso esquecer as ilusões Então, já não sei mais quem roubou quem Quem sou, afinal? !? Porque nunca precisei mais do que isso ?! Um sorriso pálido está em minha face E essa moldura triste Detém o preto e branco de minha existência Que não insiste, que não resiste Que não encontra saída A noite é longa Lembranças do futuro  Vem me sacudir ...Já é hora de dormir...

єυ ¢σηнєçσ υм ¢σмєçσ...

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єυ ∂є¢ι∂ι єѕ¢яєνєя υм вℓσg,  ¢σηfєѕѕσ, ¢σηѕτяαηgι∂α, qυє ηα νєя∂α∂є ηєм ѕєι вєм qυαℓ α яєαℓ ιητєηçãσ ∂єѕτα ∂є¢ιѕãσ. ηãσ ѕαвєяια ηєм, ρяє¢ιѕαя qυαη∂σ єѕτá ι∂єια ѕυяgιυ, ηєм ѕє яєαℓмєητє νσυ мє α¢σѕτυмαя α єѕ¢яєνєя ρσѕτѕ αqυι. нá мυιτσѕ αησѕ ℓυz ατяáѕ, ∂єѕ¢σвяι qυє α ραℓανяα τєм υм ρσ∂єя мυιτσ ∂єναѕτα∂σя. ¢σηfєѕѕσ qυє ηãσ мє ιητιмι∂єι. ηαqυєℓє τємρσ, ∂ιѕρєηѕανα ℓσηgαѕ нσяαѕ, ηυмα єѕρé¢ιє ∂є ∂ιáяισ, ησ мєυ ρσητσ ∂є νιѕτα, υм ρσυ¢σ мαιѕ αяяσנα∂σ. ρσяqυє ηãσ єяα яєαℓ ρяα мιм, єѕѕє ηєgó¢ισ ∂є ¢σмρυτα∂σя, є єѕѕαѕ τє¢ησℓσgιαѕ. ℓємвяσ вєм ∂є τєя gαηнα∂σ υмα мαqυιηα ∂є єѕ¢яєνєя αητιgα, є ραѕѕαя нσяαѕ σℓнαη∂σ ρяα єℓα, ¢σм υм мє∂σ τãσ яєѕρєιτσѕσ, qυє ρσυqυíѕѕιмαѕ νєzєѕ мє ρєямιτιυ τσ¢α-ℓα. ραяє¢ια-мє qυє єℓα єяα ѕαgяα∂α, є єυ ηãσ ρσѕѕυíα ¢ℓαяєzα ѕυfι¢ιєητє ραяα τєηταя υмα αρяσχιмαçãσ. α мιηнα fαℓτα ∂є нαвιℓι∂α∂є єм ѕєя ѕσ¢ιáνєℓ (qυє αℓιαѕ, ρєяѕιѕτє ατé нσנє) мυιταѕ νєzєѕ ¢σητяιвυιυ, ραяα υм ∂ιѕταη¢ιαмєητσ ρяσρσѕιταℓ ∂σ мυη∂σ яєαℓ. ρσѕѕσ ∂ιzєя ¢σм ¢єяτєzα, qυє єѕѕα ℓιηнα τ...

PERFIL

ρσr єssєs ∂iαs мυ∂α σ τємρσ ρσr αqυi... qυαsє sємρrє єsqυєçσ ∂є ραrτir є τєทнσ qυє cαrrєgαr  σ rєsτσ נυทτσ ∂є мiм σ vєทτσ vєм sємρrє ασ cσทτrαriσ є, siทcєrαмєทτє, ทυทcα єsταмσs ρrєραrα∂σs... τσ∂σ ∂iα ∂єvє αмαทнєcєr є cєrταмєทτє, σ ƒiм, sємρrє αทσiτєcє є cσм α мυ∂αทçα ∂σ τємρσ αทσiτєcєм ταмвéм αℓgυмαs єsρєrαทçαs... sєrá qυє α gєทτє vαi sσвrєvivєr? sєrá qυє vαмσs ℓємвrαr ∂є ทãσ єsqυєcєr? qυє qυαsє sємρrє só sєทτiмσs σ vєทτσ ƒriσ ∂єρσis qυє sσмσs αvisα∂σs ∂α cнυvα qυє, iทєviταvєℓмєทτє, virá є cσм єℓα υм cєrτσ ∂єscσทƒσrτσ υм cєrτσ ∂єsєsρєrσ ασ qυαℓ ∂αrємσs σ ทσмє ∂є ทσsταℓgiα є ℓágriмαs мυ∂αs cαirãσ ทαs ρágiทαs, ทαs ƒαcєs, ทαs мãσs ... ... ... єм τσ∂σ σ ทσssσ sєr iмρєrƒєiτσ є iทcσทτєทτє É ƒáciℓ ∂iʑєr qυєм sσυ єυ ∂íƒiciℓ é qυє єทτєท∂αм τυ∂σ qυє ∂issє... qυαsє sємρrє τυ∂σ vαi qυαsє sємρrє єυ qυєм ƒicσ À єsρєrα ∂є αвrigσ À єsρєrα ∂σ τємρσ qυє sємρrє мυ∂α, є, ás vєʑєs, ραrєcє sємρrє igυαℓ cσмσ τυ∂σ qυє τєrмiทα cσмσ τυ∂σ qυє rєρєτє cσмσ υмα мυℓнєr υмα...

(...) Juventude

A juventude tem um quê de obscenidade Nos invade nos nossos melhores dias de infância Nos arrasa por inteiro E de repente, No meio do escândalo Nos abandona sem aviso. Por causa dela cometemos os piores erros E vivemos as melhores aventuras As vezes ela nos tira o folego E quando estamos nos dando por inteiro Ela some, e leva junto a maior parte de todos Aqueles estranhos desejos de liberdade E aquele frescor das manhãs tão inocentes E a pele, e a alegria, e a esperança Numa dessas manhãs Você percebe que o tempo inevitável Passou E perdida em escombros a gente se pergunta Se deve chorar A obscenidade da nossa juventude Que nos abandonou Por que a gente quis tanto crescer Sem saber o que queria ser Sem saber... Não tinha nada pra encontrar Não tinha nada pra dizer E é importante dizer Que juventude passa por mim, por você E deixa suas marcas entalhadas Como donas da nossa história.

A LISTA

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Porque eu fiz a minha, apaguei muitas vezes, a corrigi, e chego a conclusão que ela está sempre em construção.

Ainda assim

Já perdemos a conta do tempo Já perdi a ultima lembrança de infancia Certa vez ouvi que tinha o dom de decidir destinos em minutos e frases soltas Houve um tempo de esperanças e ensaios Um tempo em que os pensamentos Vinham com data e hora marcada Por desdem do destino Descobre-se sem querer Que o tempo nunca muda A gente nunca muda Mas porque será que de repente As tonalidades vão se perdendo E a trilha sonora de mais de cinco mil clássicos Fica muito pesada Chega ao meio da estrada e percebo Que nem percebi essas mudanças peculiares do tempo Porque o tempo em sua imaterialidade Me fez perder o tempo das poesias E o dia, e a hora marcada Perderam-se nas brutalidades da imcompreensão Se tudo podia ter sido diferente? Que importância... Agora o mundo é tão diferente Um mundo onde só existe o presente Já não escrevo mais, nem tenho a felicidade ingenua Dos poemas e poesias. É só mais um dia...

...

...ѕαυ∂α∂є иãσ é ѕσℓι∂ãσ fι¢αя єм ѕιℓêи¢ισ иєм ѕємρяє é ∂ιzєя иãσ є αмσя vєя∂α∂єιяσ иãσ ρяє¢ιѕα ∂є ρяєѕєиçα иãσ ρяє¢ιѕα ∂є ρяσмєѕѕαѕ ρσ∂є vιя ∂єvαgαя ¢σмσ α ¢нυvα є ιиυи∂αя ασѕ ρσυ¢σѕ α ѕєgυяαиçα ∂є υм ℓαя є qυαи∂σ α¢σиτє¢єя ρσ∂є ѕєя υм αvιѕσ É нσяα ∂є яє¢σмєçαя...

Maybe

...ρσrqυє єυ ρєทsαvα qυє sαвiα τυ∂σ ∂α vi∂α мυiταs vєʑєs α vi∂α ƒєʑ σ qυє qυis ∂є мiм мαs qυαท∂σ єυ ραssєi α ρєrcєвєr α vi∂α cσмσ υм мisτériσ iท∂iʑivєℓ єℓα cσмєçσυ α мє αcєiταr ทσ sєυ cσrρσ є мє ρєrмiτir rєsρirα-ℓá αiท∂α qυє υм ταทτσ ∂єsƒrαgмєทτα∂α αs vєʑєs cσทsigσ єทτєท∂єr α τrisτєʑα ∂єทτrσ ∂є υм sσrrisσ є ρσr єทτєท∂єr υм ρσυcσ ∂σ αvєssσ αs vєʑєs ρσssσ sσrrir sєм єsταr τrisτє...

Vinil

Então no meio do caminho Não haviam holofotes coloridos Porque entre qritos e sussuros Nenhuma palavra foi minha por inteiro Porque a trilha sonora da vida Toca num disco de vinil arranhado Que , vez ou outra, emperra na mesma canção Porque não decorei todas as entrelinhas Dos planos sonhados Nem sonhei todas as metáforas Que reduziram as frases Porque a vida finita é imensa E a imensidão é infinita e sem sorte Porque todo mundo pode ser forte Mas justamente no meio do caminho Se apagão os holofotes E a escuridão, e a escuridão... ...Pula na mesma canção.;.;.;

Dois mundos

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Procuro uma ou duas palavras Porém o silêncio se instala Tento encontrar no eco mudo Algum tipo de remédio que desvende Esse mistério Então te vejo, nu, de todos os nossos problemas Quanto mais fujo, mais me encontras Quanto mais nego, mais me deixas tonta Todas as palavras vem de ti Todas as histórias foram escritas Depois do teu sorriso Indecifravél Todas as vezes que tentei deixar Passar o passado O inevitável presente, se revelou Uma mistura estranha De luzes e cacos De sombras e tesouros De tudo que guardei Do teu ultimo olhar apaixonado.